Ainda dá tempo, Jesus te ama!

Evandro escritas

Jesus determina qual é a nossa missão nesta terra: sal da terra e luz do mundo

Mateus 5:13 – 16

Os discípulos, o sal da terra

13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.

Os discípulos, a luz do mundo

14 Vós sóis a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;

15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa.

16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a Vosso pai que está nos céus. (p. 1249 e 1250. Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2ª ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008. 1664p.)

1. Determinação de Deus

No novo testamento, Jesus foi claro ao discorrer sobre o que deveríamos fazer nessa terra.

O nosso objetivo é somente um: buscar o reino de Deus.

Mas é importante ressaltar que esta busca não deve ser de qualquer maneira, nós devemos fazê-la da melhor maneira possível.

Não devemos ser seletivos em quando e qual momento devemos dar o nosso melhor, devemos dar o nosso melhor em todas as áreas da nossa vida, em principal, na vida espiritual.

Como dito, não só na nossa vida em particular, mas em tudo ao nosso redor, devemos fazer da melhor maneira possível, seja ao exercer a nossa atividade profissional, em ser um bom marido/esposa, em ser um bom familiar/parente, um bom colega/amigo, em tudo isso, devemos buscar em dar o nosso melhor.

É claro como a luz do sol que muitas vezes nós temos a tendência em dar o nosso melhor em muitas área da vida que não seja a espiritual e não digo isso apontando ou querendo questionar somente você, digo isso por experiência própria, eu faço isso diversas vezes (reconheço as minhas falhas!).

Neste início, convido você, a meditar em uma pergunta que Deus me inspirou na hora de elaborar essa pregação (não foi gravada, mas foi realizada no dia 29/12/2023): Se tentamos de toda maneira ser melhor em áreas que são tão irrelevantes, por qual motivo negligênciamos a área que mais nos importa: o reino de Deus?

2. Oferta agradável ao SENHOR (Abel x Caim)

No momento em que eu meditava nesta palavra, o SENHOR me trazia a mente os irmãos Abel e Caim.

Conforme livro de gênesis (4:1-16) nos é descrito a vida de dois irmãos, desde o seu nascimento, até o fim da vida de um deles.

Porém, faço a advertência que não é todo o relato dos fatos que serão mencionados, mas sim a semeadura realizada pelos dois.

Em determinada época (não especifícida exatamente no texto bíblico), enquanto os irmãos trabalhavam, Deus colocou no coração de ambos que realizassem uma oferta ao SENHOR.

Abel, ao fazer a sua colheita, deu o melhor que tinha à Deus, das primícias de sua colheita, ou seja, tudo aquilo que ele colheu primeiro e que era o melhor, ele o entregou à Deus.

Gênesis 4:4

4 Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebalho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta. (P. 7. Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2ª ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008. 1664p.)

De outro lado, Caim fez a sua oferta ao SENHOR, porém não foi agradável à Deus.

Importante mencionar que o texto bíblico foi claro destacando que Abel entregou de suas primícias, o que não foi dito sobre Caim.

Apesar de Deus não ter se agradado, nos é notório que não há como resultado uma irá de Deus sobre a vida de Caim, muito pelo contrário, Deus ainda continuou amando ele como filho (o que pode ser observado na continuação do texto, uma vez que Deus se preocupa com o seu semblante abatido).

Neste ponto, chegamos a uma das linhas que estamos construindo: oferta agradável ao SENHOR.

Algo que Deus trazia em meu coração é que devemos fazer ofertas à Ele com o que temos de melhor e, além disso, com as nossas primícias (como é com o dízimo, em que tiramos primeiro a parte que devemos devolver a Deus e o restante usamos a nosso favor).

3. E o que nos importa entre esse texto de Gênesis e as demais parábolas?

É sobre o que fazemos com um complemento: fazer bem feito!

A obra de Deus é grande, ela deve ser realizada da melhor maneira possível, com a tentativa de ser o mais perfeito, de dar tudo aquilo que temos para Deus, o nosso melhor, a nossa última gota de suor, o nosso mais forte respiro em busca de mais energia para continuar.

Eu sei que é difícil, eu sei que dói, muitas vezes eu me questiono muito, eu tenho alguns pensamentos de Caim, de Jonas, de Habacuque, de Moisés, de Josué, de Elias, de Davi, de Pedro, e de muitos outros que também passaram por isso.

Mas devemos sempre nos lembrar de que em tudo na nossa vida há uma dificuldade, no entanto, Deus sempre estará conosco e que Ele nos guiará e nos dará força para prosseguir (vide Elias, quando Deus deu alimento para que ele peregrinasse por 40 dias até a caverna, leia 1 Reias 19).

Lembre-se: a alegria do SENHOR é a nossa força! (Neemias 8:10)

4. Parábola do Semeador

Como dito anteriormente, esta dissertação não é para falar sobre a totalidade das parábolas, mas sim somente no que Deus me inspirou a pregar/escrever.

Em uma das minhas primeiras pregações, quando Deus me inspirou a começar, me foi derramado entendimento e discernimento sobre a semeadura, onde podemos dividí-la em duas formas: passiva e ativa.

Deus me deu uma visão sobre um homem andando em uma estrada de terra e cascalho, o homem carregava um saco de semente e, enquanto ele andava, caia algumas sementes pelo caminho.

Comecei a meditar na visão e Deus me deu o seguinte conhecimento: tão importante quanto FAZER é SER.

Muitas vezes ficamos para baixo pensando que não FAZEMOS para Deus, diminuindo nosso ministério.

Por vezes pensamos que fazer a obra é somente pregar, louvar, orar, falar em linguas ou revelar os outros, mas não são só esses talentos que existem, muito menos o que levará a salvação. Esquecemos da parábola dos talentos.

Deus me deu o entendimento que o nosso testemunho interior (da vida com Deus) é muito grande e alcança diversas pessoas.

Muitos não vão ouvir suas pregações, seus louvores, suas orações, suas revelações, mas irão presenciar o seu modo de SER.

Como sempre é dito (e eu sempre tento enfatizar quando Deus permite) é fácil ser “do bem” no culto/igreja, no entanto a nossa real batalha é lá fora, no meio das pessoas que estão cegas e descrentes, entre as pessoas que precisam ser curadas pelo evangelho de Jesus, nos momentos em que estamos enfrentando dificuldades e devemos agir da maneira correta, esquecer o nosso lado Pedro de ser (explosivo).

É lá fora que devemos ser como , que mesmo diante da adversidade, mesmo diante das criticas, das acusações, que se manteve fiel a Deus, demonstrou na balhata o que tinha aprendido com Deus.

E Deus me ministrou que a semeadura pode ser feita por meio de um SER (maneira de ser, modo de viver), da meneira que nos comportamos. Assim como o homem andava e caia a semente (plantando de maneira inconsciente), assim é o nosso caminhar fora da igreja em meio as pessoas que não conhecem a verdade, irão ver e refletir sobre as nossas atitudes em meio à adversidade.

Mas, agora você deve estar se perguntando:: irmão, mas o que Jesus, Caim, Abel e a semeadura tem de relação?

Continuemos no próximo tópico.

5. A vida e a morte pela obra

Quando nós semeamos (seja ativa ou passivamente) e uma pessoa vê o que vivemos e o testemunho que somos, surgem duas possibilidades: conhecer mais da verdade e endireitar os seus caminhos OU continuar da mesma maneira e a sofrer.

Dito isto, você poderá ver que Caim escolheu continuar da mesma maneira, não pensou em tentar ver e fazer como o seu irmão fez. Na verdade, ele preferiu matá-lo para que não fosse feito de maneira correta (mas não é esse o ponto).

Este seria o continuar da mesma maneira, mas foi um pouco além, matou o que estava fazendo de maneira correta.

Já advirto que não é essa a morte que mencionei no título.

Por vezes nos queremos imputar aos outros o nosso julgo, desejamos que as pessoas que acabaram de iniciar a sua caminhada no mundo espiritual tenha de imediato o mesmo ânimo, a mesma vontade e a mesma resistência que temos para orar, jejuar, ir ao culto, mesmo que ela não tenha passado pelos processos e desertos que passamos.

Quando vemos alguém fazendo algo errado, desagradável à nós, queremos ser o sal da terra, mas, por vezes, salgamos de tal menria que ao invés de ser algo bom, torna-se algo ruim, deturpando a nossa real missão.

Fazendo isso, ao invés de ganharmos almas para Deus, acabamos afastando elas, pois muitas vão pensar que não conseguem ser “perfeitas” a tal ponto (como muitas vezes me perguntei – e ainda me pego pensando vez ou outra), coisa esta que Deus não espera de nós, somente Jesus é perfeito.

Não me refiro assim para que seja uma desculpa, mas para que não coloquemos mais peso no julgo que o necessário. A busca pela melhora deve ser diária.

E quando fazemos isso, empurramos guela abaixo a palavra, imputamos mudanças extremas, acabamos por matar a pessoa. Não que devemos ser o pouco sal, mas não devemos ser o sal abundante.

Por óbvio, quando eu falo em ser pouco salgado, não é no ponto em que tudo de fora possa nos influenciar, em que as coisas deste mundo se sobreponham à verdade de Deus, isso não devemos deixar acontecer.

Não podemos ser salgados a tal ponto de ser prejudicial ou inútil, mas também não devemos ser pouco salgados a ponto do “açucar” lá de fora nos influenciar, nos levar pelo mal caminho, nos permitir “relativizar” ou “ponderar” a Deus e seus mandamentos.

Neste ponto, me foi ministrado sobre paciência, que devemos sempre sermos paciente com quem iniciou a caminhada (ou que já está faz um tempo mas não alcançou certa maturidade), a carne não pega sal no mesmo instante, se você colocar sal na carne sem dar o devido tempo para pegar o tempero, ou ela irá ficar muito salgada na parte de fora (ficando vulnerável e perdendo o sal com uma atitude simples) ou ela ficará sem sal.

Lembre-se, “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3:1).

6. Conclusão

De tudo isto, Deus me trouxe uma conclusão, sobre obras, semeadura, a maneira de semear e a paciência pra curar.

A obra de Deus, além de ser bem feita, deve ser feita de coração, de maneira prazerosa (assim como você faz algo que gosta – cantar, dançar, comer, etc.).

Eu sei que é realmente difícil, mas quando você começa a ver a mudança na vida das pessoas, você começa a entender o porque Deus faz tanto por nós, porque Ele acredita em nós.

Você endenterá o motivo pelo qual o céu se alegra tanto quando um pecador se converte.

Irá entender como é fazer “um cego voltar a enxergar”, pois a cegueira neste mundo não é só natural, mas também espiritual.

As pessoas tem uma necessidade de preencher o vazio que há nelas com a presença e a palavra de Deus, com o amor d’Ele, só assim nós podemos sermos curados.

Que venhamos a nos lembrar que estamos aqui somente de passagem e que a nossa missão é agradar a Deus, exercer a função que Ele nos confiou e que possamos “pescar” o maior número de irmãos que pudermos, para honra e glória do nosso SENHOR Jesus Cristo!

Essa é a palavra de hoje: sal da terra, luz do mundo, semear passivamente e não empurrar guela abaixo aos outros tudo aquilo que pensamos ser bom para ela saber se aquele é o momento certo para ela saber.

A paz esteja convosco!

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